terça-feira, 25 de abril de 2017

Planejamento da Força de Trabalho

O Planejamento da Força de Trabalho (PFT) tem se tornado uma ferramenta importante nesse cenário de crise que as empresas estão enfrentando. Buscar o quadro ideal de pessoal sem que isso afete o faturamento é um trabalho complicado que os gestores enfrentam nessa nova era. Conseguir as pessoas certas nos lugares certos é um desafio, mas ter um PFT poderá ser uma estratégia para compreender as necessidades futuras de pessoal e superar esse desafio. 
Na crise vimos que muitas empresas demitiram funcionários ou contrataram outros por salários menores para reduzir custos e conseguir se manter no mercado, porém, após esse período ruim passar, as empresas poderão ter complicações. O funcionário que contratou por um menor salário pode ter outras oportunidades em empresas concorrentes, surgindo uma disputa no mercado. Um momento que torna-se critico.  A consequência é que as empresas podem perder um bom profissional, pois em um momento de sobrecarga, esse funcionário poderá perder o diferencial. Trazendo apenas prejuízos tanto para a empresa quanto para os profissionais. Há todo o momento, as empresas avaliam se vale a pena trocar um funcionário por um mais experiente ou mais jovem e geralmente, esses tipos de avaliações são realizados de maneira intuitiva. Pensar em planejar a mão-de-obra não é somente nesse entra e sai de pessoal e sim, em toda a distribuição de trabalho. 
Para a realização de um PFT é preciso redesenhar todas as áreas da empresa, analisar cada parte e em cada processo. É um procedimento que requer dedicação e tempo. Começar aos poucos em cada departamento da empresa, levantar todos os dados necessários para ter uma visão global de cada unidade, de cada procedimento, verificando onde é preciso melhorar, o que é desnecessário e assim, fazendo relocações e melhorias.
A metodologia para um PFT consiste em fórmulas matemáticas com teorias de arranjos estáveis para poder analisar o perfil adequado no quantitativo e qualitativo de pessoal para um momento futuro ou até mesmo para alcance de algum resultado. Tudo isso alinhado com as metas e objetivo da empresa e com o apoio da alta administração, claro. 
A teoria de arranjo estável dos americanos Alvin Roth e Lloyd Shapley rendeu o Nobel da Economia em 2012. Através de algoritmo foram capazes de definir o melhor cônjuge para os solteiros de um determinado grupo de modo que nenhum homem ou mulher desejaria romper com outro pretende do grupo. Esse conceito de arranjo estável já foi aplicado em várias instituições do mundo inteiro, em hospitais, por exemplo para escolher médicos, nas universidades para selecionar alunos. E isso tem tornado um sucesso na escolha. Para tudo isso acontecer, é preciso conhecer tudo, saber de cada parte. A comunicação torna-se fundamental nesses procedimentos.
Para o desenvolvimento do PFT o primeiro passo é o reconhecimento da missão, visão e os objetivos da empresa. Definir o planejamento estratégico para conseguir definir metas e analisar todas as áreas que envolve os processos da empresa. Isso torna o PFT com mais qualidade nos resultados e menor tempo para a aplicação do projeto.
Colocar a pessoa certa no lugar certo sem pensar no futuro não está fazendo um planejamento da força de trabalho. É necessário analisar como a empresa vai usar aquele funcionário daqui uns anos. Manter um time estável pode ser útil nos negócios. Ter um PFT definido é estar preparado para as mudanças e surpresas dentro do mercado. Além disso, a empresa vai compreender melhor cada parte dos seus processos, reduzindo custos da melhor forma possível. 









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