As panelinhas sempre fizeram parte das nossas vidas. Desde o colegial, nas salas de aulas já percebíamos os grupinhos de amizades que se formavam. Cada um com seu estilo e interesse. Você em meio a isso, sempre procurava o que mais se encaixava com seu perfil para fazer parte de algum. Até mesmo, formavam-se panelinhas de lugares próximos como: a galerinha do fundão, por exemplo. Pertencer a um grupo era inevitável dentro da escola. Até mesmo quando você mudava de escola. No início se sente perdido e após alguns dias, sem perceber já está fazendo parte de algum grupo. Isso acontece não somente nas escolas, mas também, na família, no trabalho, na igreja, enfim, em todas as interações sociais. Faz parte do ser humano se incluir em algum grupo de um mesmo interesse.
Por outro lado, dentro das corporações, as panelinhas podem ser boas ou ruins. Tudo dependerá da cultura organizacional. Tem empresas que focam em suas avaliações, as competências interpessoais, e em outras, mais nos resultados. Ás vezes a empresa prioriza para subir na hierarquia, as competências em se relacionar, ter controle emocional, capacidade de criar, inovar, influenciar, ouvir e todas as competências que envolvem relações interpessoais e intrapessoais. Nesse sentido, as panelinhas podem significar alguma importância no ambiente de trabalho, pois basear apenas em resultados pode não significar muita validade, nesse caso. Por outro lado, têm empresas que priorizam mais a parte técnica, na medição dos resultados. Então, tudo vai depender da cultura em que está inserida sua empresa. Mas, o importante dentro de um ambiente de trabalho é ter um equilíbrio disso, pois tanto o lado de saber se relacionar quanto o lado de mostrar resultados, são de extrema importância dentro do mundo corporativo.
Ter uma boa relação com os colegas de trabalho é muito importante e poderá abrir portas futuras de crescimento na empresa. Porém, é preciso tomar cuidado, pois a ansiedade em chegar ao topo pode extrapolar as habilidades interpessoais e tornando-se parte de uma adulação crônica dos chefes e formando assim, panelinhas de alianças para atingir um propósito.
É necessário manter-se equilibrado em meios as panelinhas corporativas. Pois, também não basta, apenas, saber em se relacionar bem e ser honesto para conseguir alcançar o sucesso. A parte técnica e os resultados obtidos também fazem parte do pacote para atingir o patamar. Um exemplo disso, são os famosos politiqueiros, que possuem a habilidade de saber o que e como falar para o seus ouvintes. Usando a inteligência emocional para conseguir o que querem. Porém, essa credibilidade dos politiqueiros tende aos poucos enfraquecer, pois deixar de lado os princípios técnicos para apenas, concordar e manter-se bem ao lado daqueles que tem o poder, acabam ao longo do tempo por uma omissão, um elogio falso construindo uma carreira com uma escada torta.
Esse tipo de formação de panelinha e até mesmo os famosos puxa-saquismos não constroem bons frutos dentro da empresa. Já os agrupamentos sociais de pessoas que têm interesse e preferência comum acontecem naturalmente e são considerados grupos de relacionamentos do que as famosas panelinhas. Essa relação natural é que trás bons benefícios para todos e tornam o ambiente organizacional muito mais agradável. Você não precisa fazer parte de uma panelinha dentro de uma empresa. É preciso apenas, ter um bom relacionamento com todos que estão em sua volta, afastando-se das fofocas e julgamentos. Pois isso, não vai levar você a um bom caminho para o seu sucesso. Construa uma credibilidade forte na sua carreira, pense no longo prazo e tenha bons relacionamentos.
Comente sobre as panelinhas que você já viu dentro do seu ambiente de trabalho. Compartilhe sua experiência.
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